segunda-feira, 30 de abril de 2007

FILOSOFIA PARA CRIANÇAS

ESTE É UM NOVO SITE, QUE ESTÁ A COMEÇAR A SER CONSTRUÍDO, EM RESPOSTA A UM PEDIDO QUE ME FOI FEITO PELA MINHA SOBRINHA RITA QUE QUERIA QUE EU ESCREVESSE "QUALQUER COISA PARA CRIANÇAS DA IDADE DELA".
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sexta-feira, 27 de abril de 2007

INTERVENÇÃO PRECOCE


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PROPOSTA

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domingo, 22 de abril de 2007

RACIOCÍNIO E RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS - VERSÃO PROVISÓRIA PARA DEBATE


1ª PARTE DO CAPÍTULO SOBRE RACIOCÍNIO E RESOLÇÃO DE PROBLEMAS (VERSÃO PROVISÓRIA, ABERTA A DEBATE PARA QUEM QUEIRA)
Tem origem numa convicção antiga, segundo a qual seria possível demonstrar que os alunos com atraso mental teriam "modelos mentais" susceptíveis de serem distinguidos dos modelos mentais dos outros alunos: não seria uma diferença de inteligência, mas sobretudo de modelos mentais. Continuo convencido de que esta hipótese tem pernas para andar, só que consegui convencer-me de que uma investigação desta natureza exige meios e condições de pesquisa de que decididamente não disponho. Este capítulo é uma "rentabilização" do que resta desse esforço inicial.

quinta-feira, 19 de abril de 2007

RACIOCÍNIO E RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS


Este texto corresponde a uma primeira versão da Introdução a um capítulo sobre Raciocínio e Resolução de Problemas, na perspectiva da psicologia cognitiva. É indicada a bibliografia de suporte à redacção desse capítulo.

Raciocínio e resolução de problemas


Imaginem que vos é colocada a seguinte questão: “Segundo a vossa opinião, quais são as tarefas que requerem uma actividade mental dita inteligente?” É muito provável que pensem nos tipos de tarefas que vão precisamente ser objecto de análise neste capítulo. Antes de as definirmos, vamos ver primeiro alguns exemplos: jogar xadrez, organizar uma argumentação, resolver um problema de matemática ou de lógica, encontrar a solução de um enigma ou de um quebra-cabeças, encontrar um compromisso eficaz durante uma discussão... Em todos estes exemplos, a actividade cognitiva é lenta, deliberada, controlada e requer toda a atenção do sujeito: fala-se neste caso de actividade cognitiva de “alto nível” que se opõe às actividades cognitivas de “baixo nível”, de natureza automática, incontroladas, rápidas.
Para melhor perceber esta distinção, podemos comparar o que se passa quando tentamos resolver um problema lógico com o que se passa numa tarefa de reconhecimento das faces de pessoas. No segundo caso, tudo acontece sem grande esforço da nossa parte; em geral, nem temos a menor ideia a respeito dos processos cognitivos que nos permitem reconhecer uma pessoa pela cara ou uma palavra conhecida. Em boa verdade, até pode ser-nos impossível não reconhecer uma face ou uma palavra, precisamente quando desejaríamos não ser capazes de o fazer. No primeiro caso (resolução de um problema lógico), não conseguimos alcançar o objectivo pretendido sem um certo esforço cognitivo. Diz-se a este respeito que “é preciso reflectir”. O objectivo deste capítulo será, então, o de analisar aquilo que pode ser referido pelo termo “reflectir”, ou “raciocinar”.
De um ponto de vista neurológico, sabe-se actualmente que as áreas frontais associativas são as mais implicadas nas actividades cognitivas de alto nível. Deve reconhecer-se, todavia, que a abordagem neurofisiológica das actividades de raciocínio ainda é muito incipiente e que esclarece ainda muito debilmente a nossa compreensão, a respeito do que fazem os homens, quando raciocinam ou quando reflectem. Por conseguinte, a abordagem privilegiada dos psicólogos que trabalham neste domínio não é uma abordagem estrutural e neurológica, mas sobretudo uma abordagem funcional que tenta descrever as operações mentais que efectuamos, mais do que o suporte material dessas operações (cf. doc. nº 1).
Neste capítulo, retomaremos algumas distinções muito clássicas. Abordaremos, por exemplo, os raciocínios e a actividade de resolução de problemas. No que diz respeito ao raciocínio, distinguiremos os raciocínios de tipo dedutivo e os raciocínios não demonstrativos. Em todo o caso, a actividade cognitiva não é fundamentalmente diferente, nestas diferentes manifestações, de “reflectir”. É essencialmente para tornar o texto mais claro que adoptaremos esta distinção. Ela diz mais respeito ao tipo de tarefa do que ao tipo de actividade cognitiva.

Bibliografia:
JOHNSON-LAIRD, P.N. (1994) L’ordinateur et l’esprit. Paris: Odile Jacob
LINDASY, P.H. E NORMAN, D.A. (1980) Traitement de l’information et comportement humain, une introduction à la psychologie. Paris: Éditions Études Vivantes.
RICHARD, J. F., BONNET, C. E GHIGLIONE, R. (1990) (Eds.) Traité de psychologie cognitive. Paris: Dunod (sobretudo vol. 1 e 3)
RICHARD, J.F. E GHIGLIONE, R. (1995) (Eds.). Cours de Pshychologie. Paris: Dunod (vol 6)
WEIL-BARAIS, A. (1993) L’homme cognitif. Paris: Presses Universitaires de France

terça-feira, 17 de abril de 2007

FUGA AO SOFRIMENTO - PARA REFLECTIR

A Experiência de Seligman (1969). Quando um cão, colocado sobre uma grelha que cobre o chão de uma gaiola dividida em duas partes por uma pequena divisória, fácil de ultrapassar, recebe choques eléctricos precedidos por um flash luminoso, acaba por executar sequências de comportamentos presentes no seu repertório e que, no passado, foram reforçados pela diminuição do sofrimento. O animal aprenderá muito rapidamente que, logo que os choques eléctricos surgem, o comportamento adequado que é necessário realizar para se subtrair à dor consiste em ultrapassar a parede e refugiar-se do outro lado da gaiola. Se a experiência se prolongar no tempo, o cão será sujeito a um condicionamento pavloviano, e as repostas que, à partida, se manifestavam em presença do EI aversivo (choques eléctricos) passarão a manifestar-se em presença do estímulo luminoso que perde assim o seu carácter neutro. Nesta altura, passa a ser capaz de evitar a confrontação com os choques eléctricos.