domingo, 30 de maio de 2010

O Exemplo da Islândia

O auto-proclamado «O Melhor Partido», fundado pelo comediante islandês Jon Gnarr, venceu com 34,7% dos votos as eleições autárquicas de Reykjavik, capital da ilha, ficando à frente do institucional Partido da Independência.
A primeira-ministra Jóhanna Sigurðardóttir declarou-se «chocada» com a vitória dos humoristas.
«O Melhor Partido» conquistou o eleitorado com propostas como a construção de uma Disneylândia na ilha, a compra de um urso polar para o zoo de Reykjavik e a distribuição gratuita de toalhas.
«Vamos prometer o dobro dos outros partidos e cumprir o mesmo: nada!», declarou Gnarr durante a campanha.
Não é claro se o partido humorístico vai assumir o mandato, sendo a vitória considerada pelos analistas como um voto de protesto dos islandeses contra a liderança política do país.
A ilha nórdica encontra-se virtualmente falida depois do colapso do seu sistema bancário, assente na especulação financeira. O governo islandês encontra-se sob pressão internacional para pagar dívidas de instituições nacionais falidas junto de investidores e depositantes estrangeiros. O desemprego disparou e há agora uma inédita corrente de emigração naquele que era um dos países mais avançados do mundo.

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