"Por exemplo, alguém diz que os alunos devem ser motivados para a Matemática. E vai um bocadinho mais longe e diz: "O essencial é motivá-los para a Matemática". Isso tem como consequência que não vou ensinar Matemática, só vou ensinar aquilo que os motiva. O outro responde: "Não é isso que eu queria dizer". "Mas foi isso que disseste! - respondo. Só vais ensinar o que os motiva, o resto vem por acréscimo". É quase socrático".
Mas que argumentação brilhante, pelos vistos, segundo as novas teorias do eduquês, socrática. Afinal não há diferença entre motivar para algo e ensinar só aquilo para que alguém esteja motivado. Se está motivado para aquilo que se ensina, por que raio haveria de se motivar alguém para o que quer que fosse?
Não vai ser fácil negociar com um socrático destes...
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