domingo, 22 de dezembro de 2013

A HUMANIDADE NÃO É UMA ESSÊNCIA MODELAR - É A VONTADE DE SER HUMANO

Este espaço talvez não sirva para isto. Mas uns debates que andam no Facebook (tenho tido tempo para ver), de braço geneticamente deslocado, a deslocar os outros para o conformismo com a "realidade" tal como está, gera em mim a imperativa necessidade de arriscar. OS DIREITOS HUMANOS NÃO SÃO UMA VERDADE CIENTÍFICA. Têm, PELO CONTRÁRIO, UMA DIGNIDADE MUITO SUPERIOR. Correspondem o seu debate, a sua adoção, a sua retificação, a sua atualização..., à RESPONSABILIZAÇÃO DOS HOMENS PERANTE A GESTÃO DA CIDADE, COM LIBERDADE FACE AOS PODERES TRANSCENDENTES DE ORGANIZAÇÃO POLÍTICA QUE SEMPRE SERVIRAM E SERVEM AINDA PARA REGULAR A VIDA SOCIAL (MITOS, RELIGIÕES... ). São portanto, não valores morais, mas modelos em movimento de regulação democrática, respeitadora da vontade, que podemos e devemos desenvolver em nós, independentemente de qualquer fiscal transcendente, para nos garantirmos a nós próprios e, por via da inevitabilidade, a todos os outros concidadãos. Ninguém é livre e tem acesso a uma vida boa, se for restringida essa liberdade a um outro qualquer. Este alerta não é de Mandela. Este alerta tem milhares de anos, e tem passado despercebido a quem nunca deveria passar. Mas fazem bandeiras com a ideia, para decorar o ambiente. Em resumo, OS DIREITOS HUMANOS, EM PERMANENTE DEBATE, CORRESPONDEM AO EXERCÍCIO DA LIBERDADE E RESPONSABILIDADE POLÍTICAS DOS HOMENS, SEM DESCULPAS ATIRADAS PARA FORÇAS QUE OS TRANSCENDEM (A VERDADE CIENTÍFICA - TÃO MAL TRATADA E TÃO PRÓXIMA DAS CRENÇAS MÍTICAS DE ANTANHO - A REALIDADE, O MITO, A RELIGIÃO...). VALEM MAIS, MUITO MAIS, DO QUE ISSO TUDO JUNTO, UMA VEZ QUE ATÉ GARANTEM QUE A SUPERSTIÇÃO DELIRANTE OS POSSA COMBATER DELIRANTEMENTE.
E não temos nada a recear, se o seu debate se situar no espaço político de debate, de comunicação entre humanos. A sua adoção como Norma até pode não ser universal (como não é atualmente), mas será sempre um posicionamento, que não deve, não pode, ser desprezado, desde que não sirva para justificar (como acontece, por exemplo nas Guerras Santas) os atentados, a que estamos a assistir. Os direitos humanos não são uma religião, são, em mais do que um aspeto, uma alternativa à submissão dos homens àquilo que acham insondável e, por via disso, legitimamente arbitrário. SÃO A VONTADE DE SER HUMANO, SÃO A CRIAÇÃO PARTILHADA DA HUMANIDADE, SEM TUTELAS TRANSCENDENTES QUE, DE OUTROS PONTOS DE VISTA, ATÉ PODEM SER IMPORTANTES E DESEJÁVEIS.

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