Este governo não governa. Corta. E reúne, horas a fio, os monos que o compõem. Para discutir governação? Não. Para analisar quem vai à frente nos cortes. O da Educação diz: "eu até já criei uma disciplina, só para a poder cortar no ano seguinte". Mas há sempre quem ache que tenha cortado mais do que ele. As discordâncias são sobre quem cortou mais e quem cortou menos. Não há governo. O da lavoura e dos velhinhos está mal classificado. Tem de recuperar. E recupera. Já sabe que vai ser o bombo deste rancho folclórico. Mas nada o trava, nem a lavoura, nem os velhinhos. Noblesse oblige.
Há sempre um comentador pronto para dizer que uma medida injusta é mais justa (veja-se a cretinice) do que outra qualquer. E vai falar na TV. Isso é que interessa.
E depois há sempre aqueles papalvos que pensarão "afinal não fui atingido desta vez, está tudo bem quando acaba bem". E estes são todos quanto bastam para o da lavoura e dos velhinhos se sentir aconchegado, que é o de que ele precisa, de aconchego e de chucha na boca.
O outro anda à procura do palito para falar, como deve ser, com os servos. Falta-lhe o palito a dançar nos dentes de um lado para o outro. Também ele teve de imigrar para cá contra a vontade. Que mal pode haver numa vingançazita que obrigue outros a emigrar? Não gosta de Portugal (o puto) nem dos portugueses, mas são eles que o lá põem só para se vingar
Sem comentários:
Enviar um comentário