sexta-feira, 28 de setembro de 2012

França revela orçamento mais duro em 30 anos, Ricos pagam imposto de 75%


Crise França revela orçamento mais duro em 30 anos, Ricos pagam imposto de 75%
O Governo socialista francês apresentou esta sexta-feira a proposta de Orçamento do Estado para 2013, que prevê um encaixe de 20 mil milhões de euros com novos impostos focados sobretudo nas grandes empresas e nos mais ricos. Os milionários vão estar sujeitos à polémica carga fiscal de 75%.
ECONOMIA
França revela orçamento mais duro em 30 anos, Ricos pagam imposto de 75%
DR
O Executivo francês revelou hoje o seu orçamento mais duro em 30 anos, escreve o britânico Financial Times. O documento com as linhas mestras que guiarão o destino de França em 2013 inclui o controverso imposto de 75% para os rendimentos superiores a um milhão de euros, que estará no activo nos próximos dois anos.
No total, o Governo francês prevê arrecadar 20 mil milhões de euros através de novos impostos às grandes empresas e sobre os mais abastados. Tudo para cumprir a meta do défice de 3% no próximo ano, apesar do fraco crescimento económico.
O congelamento da despesa pública – excluindo o pagamento dos juros da dívida e de pensões – vai permitir uma poupança de 10 mil milhões de euros no próximo ano, que acresce à receita dos 20 mil milhões com os novos impostos. Além disso, Paris vai poupar mais 2,5 mil milhões de euros com a descida do limite aos gastos com a saúde para 2,7%.

Apesar disso, e tal como prometido pelo presidente François Hollande, a França foi em grande parte poupada dos cortes robustos nas despesas públicas, pensões e salários que foram impostos em outros países da zona do euro.

O ministro das Finanças francês, Pierre Moscovici, afirmou que este orçamento “sem precedentes” foi necessário para conseguir cumprir a meta do défice de 3%, acordada com Bruxelas para 2013, face aos 4,5% registados este ano.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Política Financeira


Para Quem não Acreditou em Mim. Consultar El Mundo


ALEMANIA | Con el visto bueno del Vaticano

Impuesto católico bajo riesgo de exclusión de la Iglesia alemana

El alemán que no ponga una cruz en la casilla correspondiente de su declaración de Hacienda no será considerado católico por la Iglesia alemana. Y no es una opción barata, precisamente. Los contribuyentes alemanes tienen la opción de declararse "protestante" o "católico" en su declaración fiscal y eso supone que ceden una cantidad media ligeramente por debajo del 10% de sus ingresos a la iglesia correspondiente.
Dada la cuantía de la declaración, no son pocos los que evitan declararse religiosos como condición civil, a pesar de que son creyentes, pero un decreto aprobado por la Conferencia Episcopal alemana, con el visto bueno del Vaticano y que entra hoy en vigor, establece que "no es posible deslindar la condición civil de católico de la condición espiritual".
A partir de ahora, por tanto, quienes no declaren su afiliación religiosa ante el Gobierno alemán no podrán disfrutar de sacramentos como el bautizo y el matrimonio, a no ser que obtengan permiso especial de un obispo. Tampoco podrán trabajar en la Iglesia o en instituciones asociadas, como escuelas y hospitales, hacer parte de grupos de caridad o coros patrocinados por la Iglesia, colaborar como catequista ni ser padrinos de niños católicos.
La única excepción es la bendición especial antes de la muerte que la Iglesia ofrece tanto a los católicos como a los no católicos. Incluso "si la persona que dejó la Iglesia no da muestras de arrepentimiento antes de la muerte, un entierro religioso puede ser rechazado", indica el comunicado de la Conferencia Episcopal. "Este decreto deja claro que los fieles no se pueden retirar de la Iglesia parcialmente. No se puede separar la comunidad espiritual de la Iglesia de la Iglesia institucional".
Según las estadísticas oficiales, la Iglesia Católica recaudó en Alemania en 2010 unos 7.300 millones de euros entre los 24 millones de católicos declarados como tales. Desde 1990, después de la caída del Muro de Berlín y durante el proceso de unificación de Alemania, se instituyó un impuesto voluntario "de solidaridad" para promover la restitución de la Iglesia en la nueva Alemania.
Aunque hay organizaciones católicas como Katholic Kultur, que critican las drásticas sanciones establecidas, la mayor parte de los católicos alemanes expresan su aprobación, alegando la desigualdad que supone el hecho de que la Iglesia sea sufragada solamente por una parte de sus miembros. Desde la Conferencia Episcopal se justifica que "en el pasado, las consecuencias de no pagar el correspondiente impuesto no habían sido bien explicadas".

Os Banqueiros e o Bolhão

Sobre o recuo do Governo no aumento da contribuição dos trabalhadores para a Segurança Social e o corte da Taxa Social Única (TSU) para as empresas, Ulrich (presidente do BPI) considerou que revelou “bom senso” do Executivo, apesar dos eventuais "méritos técnicos" da medida. Segundo ele, "o mérito técnico" tinha a ver com o facto de as empresas já estarem a transferir o valor do trabalho para o capital há muito tempo, e que a única diferença tinha a ver com o facto de agora essa transferência ser patrocinada pelo governo. Deu mesmo como exemplo a política salarial do seu Banco: foram reduzidos os salários dos funcionários; "e onde ficou o dinheiro poupado? no Banco, isto é, nos acionistas". Olha a novidade!

Ele e o presidente do BES mostraram-se ainda favoráveis à privatização da Caixa Geral de Depósitos (CGD). No entanto, enquanto Ricardo Salgado defendeu que esta deve ser parcial, mantendo o Estado o controlo do banco, já Fernando Ulrich (do BPI) considerou que a longo prazo esta deve ser alienada na totalidade a privados. No mesmo sentido falou o presidente do BIC que argumentou brilhantemente que uma vez que a CGD só financia a alta finança, tal como os bancos privados, então o melhor seria que fosse privatizado, porque sendo público, isso é errado e, sendo privado, isso está certo. Não fosse uma questão suscetível de criar algumas confusões, e eu utilizaria este argumento para que alunos do ensino secundário detetassem a burrice que contém. Quem sabe? Talvez faça isso mesmo.
Na verdade, o que os banqueiros estão a evidenciar é que, evitando o vernáculo das vendedoras do Bolhão no uso da língua, recorrem ao vernáculo dos argumentos, que, no caso das ditas vendedoras, é limpo e honesto. Prefiro pessoas que utilizam palavrões para dizer coisas razoáveis, a pessoas que utilizam uma linguagem polida para esconder argumentos porcos.
Senhores banqueiros, o facto de o capital estar a explorar o trabalho, a acreditar no exemplo sugestivo e assumido do presidente do BPI a respeito da política do seu Banco, não quer dizer que isso esteja correto; muito menos quer dizer que o Estado deva ser cúmplice dessa coisa. Por outro lado, senhores banqueiros, se a CGD não está a financiar as pequenas e médias empresas, como devia, e a economia em geral, como tem de ser, isso não significa que deva mudar de estatuto para continuar a fazer o mesmo; pelo contrário, deve fazer diferente, justamente para que cumpra o seu estatuto. Como disse, qualquer vendedora do Bolhão, por muitos palavrões que diga, é mais honesta e inteligente nos argumentos a que recorre.
Os senhores banqueiros, com esta crise, estão a mostrar que afinal usam argumentos tão indigentes como qualquer pacóvio numa conversa de tasca. Só que usam palavras eruditas para dizer coisas saloias.
Na verdade, contra o governo, o povo pode e deve, em certos casos, fazer manifestações de protesto; há mesmo situações em que se pode justificar a desobediência civil; pode mesmo acontecer que, no limite, os portugueses decidam votar em branco nas eleições, uma vez que os dirigentes partidários se estão a afastar do povo que deveriam respeitar. Mas, quando se trata do poder financeiro privado, a única solução é mesmo a de retirar o dinheiro dos bancos, dirigidos por gente menos bem preparada para viver numa situação de dificuldade, do que as vendedoras do Bolhão,

O modelo económico alemão é insustentável


O modelo económico alemão é insustentável

potência mercantilista que domina a zona euro tem calcanhares de Aquiles, diz ao Expresso o historiador Adam Tooze, especialista em história económica alemã e professor na Universidade de Yale, nos Estados Unidos.

Jorge Nascimento Rodrigues (www.expresso.pt)
8:56 Quarta feira, 19 de setembro de 2012



O segundo recente milagre económico alemão reúne um largo consenso entre economistas e atrai a curiosidade dos políticos em vários continentes. Até o presidente Obama teria manifestado interesse em o estudar. A Alemanha acumulou excedentes externos de mais de 1 bilião de euros na última década. O instituto de análise económica alemão IFO prevê que este ano a Alemanha ultrapasse a China no volume de excedente externo (175 mil milhões de euros) e se coloque como o país líder mundial neste indicador. Mas, paradoxalmente, "o modelo é simplesmente insustentável", diz-nos o historiador britânico Adam Tooze, professor na Universidade de Yale, nos EUA, e considerado um dos principais especialistas em história económica alemã do século XX.
O estatuto de país "excedentário" tem sido visto como um instrumento de poder geopolítico e não é encarado, de modo algum, como uma expressão de importantes desequilíbrios que desestabilizam atualmente a zona euro e a União Europeia e que são uma ameaça para a economia alemã no longo prazo. Essa é a tese de Tooze, autor de "The Wages of Destruction: The Making and Breaking of the Nazi Economy" e encarregado pelo ministério das Finanças alemão de escrever a história da dívida pública alemã durante o Terceiro Reich. "Falamos, recorrendo à moral, das virtudes da exportação e dos vícios dos défices. Mas, num sistema fortemente interligado, como é a zona euro, os dois lados - excedente e défice - estão diretamente conectados", recorda o professor de Yale.

Investimento interno está em mínimos


Com uma agravante: o modelo atual alemão não é uma repetição do milagre alemão do pós-2ª Guerra Mundial nem uma "cópia" dos percursos dos "tigres" do Pacífico. "De facto, o que temos visto desde o ano 2000 não é o regresso triunfante a um modelo historicamente provado. O que estamos a assistir é à sua desintegração e corrupção. Nos anos 1950, o investimento doméstico na economia alemã disparou. A Alemanha não se reconstruiu apenas - transformou a sua infraestrutura", prossegue o historiador para surpresa de muita gente.
Recentemente, a degradação do atual modelo económico alemão foi dupla, aponta Tooze: "Hoje em dia há um nível de exportação elevado. Mas os trabalhadores alemães não ganharam nada de substancial em termos de rendimento numa década. Os lucros estão em níveis recorde, mas, como as empresas alemãs se globalizaram, o investimento saiu da economia alemã. Globalizou-se. O investimento em capital na economia alemã está em níveis mínimos recorde. Desde 2000, o investimento líquido na economia alemã em termos de percentagem do PIB está no nível mais baixo de sempre, historicamente registado, excluindo, naturalmente, o período da Grande Depressão".
Esses são os calcanhares de Aquiles do modelo alemão, diz o historiador económico. Fraquezas estratégicas que são agravadas pela famosa "regra de ouro" da austeridade plasmada constitucionalmente. Esta regra retira flexibilidade na resposta das políticas económicas às circunstâncias. Mais grave, ainda, quando se pretende torna-la uma norma europeia: "Sem dúvida que em federações há boas razões para se adotarem regras orçamentais fortes. Permitem prevenir contra o despesismo e restringir a atuação de atores indesejáveis. Mas estas regras têm de ser desenhadas com inteligência. Devem dar flexibilidade estratégica e não excluir liminarmente a possibilidade de uma política económica democrática inteligente". Além do mais, sublinha o professor de Yale, "há que fazer uma distinção clara entre despesa corrente e investimento". "A despesa corrente deve ser controlada firmemente. Ajustada em função do ciclo económico, ela deve ser coberta pelas receitas correntes. Mas, em contraste, o investimento de longo prazo deve ser financiado por dívida de longo prazo, e sobretudo, como é o caso alemão agora, quando os juros estão muito baixos" [menos de 1% no prazo a cinco anos e pouco mais de 1,5% no prazo a dez anos, tomando em conta a referência do mercado secundário da dívida].
As lições da República de Weimar

A atual doutrina alemã, misturando mercantilismo com austeridade, tem, ainda, uma outra implicação, no plano geopolítico. "Os países excedentários não ganham nada a longo prazo com a sua posição de recusa de cooperação [com os deficitários]. O sistema que permitiu a certos países acumularem excedentes está a caminho do ponto de colapso", refere-nos Adam Tooze.
Uma atuação desse tipo foi trágica na última fase da chamada República de Weimar alemã nos anos da Grande Depressão, recorda o historiador. "Sem cooperação, sobretudo por parte dos países excedentários, um sistema rígido - como era, então o do padrão ouro na Alemanha e é hoje o da Zona Euro - implica uma pressão deflacionária enorme aos membros mais fracos, e isso ainda mais quando os mercados financeiros estão assustados. A principal lição que se tira desse período é que ou se avança na cooperação, ou, então, o melhor é quebrar o sistema de câmbios fixos".
Na altura, a Alemanha era um país deficitário, onde inclusive, na parte final da República de Weimar, o chanceler Heinrich Bruening optou, entre 1930 e 1932, por uma política de austeridade extrema, sendo então injuriado pela população como o "chanceler da fome". A catástrofe económica alemã a que se chegou em 1933 e a intransigência da França sobre as reparações relativas à 1ª Guerra Mundial, catapultaram o partido Nazi para o poder e mergulharam, depois, a Europa em nova guerra. Este é o período da história alemã do século XX em que se devem procurar lições para hoje, chama a atenção Adam Tooze. E não no muito referido período de hiperinflação do início da República de Weimar, entre 1921 e 1924, anterior à Grande Depressão.
A "República de Weimar" foi a designação dada pelos historiadores para a República federal e parlamentar, democrática, instituída em 1919 depois da queda do império alemão a seguir à derrota na 1ª Guerra Mundial e depois da revolução alemã de novembro de 1918. O nome advém da cidade onde uma assembleia nacional a 11 de agosto de 1919 aprovou uma nova constituição. O nome oficial era, no entanto,Deutsches Reich. Anteriormente, a Alemanha, depois da sua unificação, adotou em 1871 a forma de império com um kaiser à cabeça. A República de Weimar seria substituída pelo Terceiro Reich em 1933.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Lógica Aristotélica

Os Europeus são Diferentes Uns dos Outros

O Vaticano e o Governo alemão chegaram a acordo sobre como aumentar os impostos aos católicos. Os católicos, que assim se declarem no boletim de IRS, pagarão mais 10% de impostos (a dízima) a favor da Igreja católica.
Se não se assumirem como católicos, perderão o direito a frequentar as igrejas, a batizar os filhos, a fazer casamento religiosos, etc. Só falta fazer pagar taxas moderadoras àqueles que vão à missa por tudo e por nada, e que não se reservam para situações de verdadeira emergência.
Se isto acontecesse aos portugueses, era garantido que adeririam à religião que estivesse em saldo ou que fizesse a melhor promoção. Os hipermercados competiriam uns com os outros e com outras agências na oferta da religião que fosse mais barata. Haveria mesmo a possibilidade de fazer descontos em cartão... E (quem sabe?) talvez aderir a uma religião pudesse ainda proporcionar descontos nos combustíveis.
Quem disse que os alemães são gente superior? disciplinada? etc.? São, é parvos.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Romney é um Burro que diz o que pensa... O Problema vem dos Burros Manhosos que Pensam o Mesmo, mas Dizem o Contrário.


Romney arruina su campaña con un vídeo incendiario

Los tres debates presidenciales pueden servir al candidato para revertir la situación

MOTHERJONES

Ya se le conoce como “el discurso del 47%”. Uno de esos momentos que marcan un antes y un después en una campaña electoral. En este caso, un error tan grave que puede liquidar las últimas opciones de Mitt Romney de ser presidente de Estados Unidos. Su declaración sobre ese 47% de la población norteamericana que, según él, vive del Estado porque no sirve para otra cosa y a los que no va a prestar atención porque siempre votarán por Barack Obama, es la forma perfecta de ahuyentar votantes, muchos de ellos republicanos.
Este discurso, que fue pronunciado en mayo pero ha salido a relucir ahora, se suma a una desafortunada racha de equivocaciones, que comenzó con una decepcionante convención republicana y ha situado a Obama con una apreciable ventaja en las encuestas. Aún hay por delante tres debates televisados y, por tanto, tres buenas oportunidades de revertir esta situación. Pero la transformación que Romney tiene que experimentar es de tal calibre que hoy no parece a su alcance.
Lo del 47% lo dijo Romney en una cena de recolección de fondos en Boca Ratón (Florida): “Hay un 47% que están con él, que son dependientes del Estado, que se sienten víctimas, que creen que el Estado tiene la responsabilidad de cuidar de ellos. Mi trabajo no es preocuparme de esa gente. Nunca los voy a convencer de que tienen que asumir sus propias responsabilidades. Lo que yo tengo que hacer es convencer al 5 o al 10% que están en el centro y que son independientes”.
Inmediatamente después de que el vídeo de ese discurso fuera publicado en la página en Internet de la revista de izquierdas Mother Jones, Romney convocó una conferencia de prensa para tratar, sin éxito, de contener la hemorragia que era fácil pronosticar. Dijo que eran palabras dichas “a la ligera” y “no muy elegantemente presentadas”.
Es mucho peor que eso. Apuntar a la mitad del país como una panda de perdedores y aprovechados que no merecen atención es la forma más grosera de dividir a una nación que se ha visto desde hace tiempo en una campaña electoral. Para su contrincante, la reacción no podía ser más sencilla. “El presidente cree que en el esfuerzo por la prosperidad debemos estar todos juntos”, declaró el martes el portavoz de la Casa Blanca, Jay Carney.
Romney alude, además, a un 47% entre el que se encuentran muchos de sus potenciales votantes. Entre esos que Romney dice que no son capaces de asumir sus propias responsabilidades se encuentran veteranos o heridos de guerra que cobran pensiones y ayudas, jubilados, que reciben beneficios sanitarios, brillantes estudiantes de clases medidas, a los que el Estado respalda con becas y créditos, incluso empresarios y jóvenes emprendedores, que reciben reducciones fiscales y otro tipo de compensaciones para sacar adelante sus negocios. Por no mencionar a las millones de personas que, por distintas razones, precisan de la ayuda del Estado para comer.
La preocupación principal de la campaña de Romney parecía ser ayer la de ¿por qué ha salido ahora este vídeo?, algo a lo que Mother Jonesse niega a responder. Pero la pregunta principal debería de ser la de ¿por qué Romney lo dijo? La respuesta apunta, necesariamente, a un candidato en pleno esfuerzo por ganarse la confianza de un partido que identifica el nuevo conservadurismo con un individualismo cruel en el que no se deja ningún espacio a la solidaridad o labor colectiva. El tipo de ideología, alejado del conservadurismo compasivo de Ronald Reagan o los Bush, que representa mejor que nadie su compañero de candidatura, Paul Ryan.
Este vídeo deja más patentemente que nunca en evidencia al Romney que dice lo que su audiencia quiere oír. Sólo así se explica por qué, en ese mismo acto, celebrado en un lugar donde se concentra el grueso de la población judía de Florida, Romney afirmara que “los palestinos no quieren la paz” y que él, como presidente, no seguiría presionando a Israel a negociar con sus vecinos.
Y para acabar sacando a la luz todas sus limitaciones, Romney exhibió, también en el mismo discurso, su falta de sensibilidad con los votantes hispanos. En un prueba de su pésimo sentido del humor, el candidato republicano recordó que su padre había nacido en México –a donde la familia mormona se había trasladado huyendo de las leyes norteamericanas contra la poligamia- y añadió que, si él también hubiera nacido allí, tendría más posibilidades en estas elecciones.
Este cúmulo de desatinos en una misma intervención hablan, como mínimo, de un candidato imprudente y una campaña electoral pésimamente conducida. Pero, como reconocen incluso varios columnistas conservadores, seguramente es mucho peor que eso. Sus palabras son, probablemente, las de un hombre que, definitivamente, vive separado del país real. No es que no haya otros norteamericanos que se quejen de la rémora que suponen sus compatriotas subvencionados, pero suelen ser norteamericanos ricos mientras paladean un martini en su club de golf.

Frases de una grabación incendiaria

  • Papel del Estado. “Hay un 47% de votantes que respaldarán al presidente, pase lo que pase. Están con él, dependen del Gobierno, piensan que son víctimas y además creen que el Gobierno tiene la responsabilidad de cuidar de ellos”.
  • Tarea del candidato republicano. “Mi trabajo no es preocuparme de esta gente. Nunca les voy a convencer de que deberían asumir sus responsabilidades y ocuparse de sus vidas”.
  • Opiniones sobre Obama. “Si les preguntamos si creen que el presidente ha sido un fracaso, la inmensa mayoría dice que no. Pero si uno les pregunta si se sienten decepcionados al ver que sus políticas no han funcionado, entonces responden que sí”.
  • “Ellos quieren creer que entonces hicieron lo correcto y que lo que ha ocurrido es que el presidente no ha estado a la altura. Les encanta la expresión de que a Obama se le ha subido a la cabeza”.
  • Irán y el plan nuclear. “...Irán, los mulás, los locos... pueden chantajear a Estados Unidos, así que no tenemos otra opción más que impedir que Irán consiga la bomba nuclear”.
  • Los hispanos y los afroamericanos. “Tenemos muchas más dificultades con los votantes hispanos y, si llegan a ser tan fieles a los demócratas como han llegado a serlo los afroamericanos, entonces tendremos problemas como partido y, creo, como país”.
  • “Me ayudaría ser hispano. Mi padre, como probablemente sabrán, fue gobernador de Michigan y dirigió una compañía de coches. Pero nació en México, y si hubiera nacido de padres mexicanos yo tendría más posibilidades de ganar esto [en referencia a las elecciones]”.

Vida Nas Profundezas do Oceano

Un soutien-gorge climatisé pour les Japonaises?

Un soutien-gorge climatisé pour les Japonaises?

Tokyo - AFP
 
Privé de centrales nucléaires, le Japon cherche comment réduire sa consommation. Les climatiseurs figurent parmi les gourmands dévoreurs d’électricité. Alors, pour inciter les Japonais à prendre conscience de la nécessité de vivre – un peu – autrement, un fabricant de sous-vêtements a eu une drôle idée, qui ne concerne que la moitié de la population adulte : un soutien-gorge rafraîchissant !
 
Triumph Japan, fabricant japonais de sous-vêtements féminins, a présenté à Tokyo une idée pour aider les femmes à endurer la chaleur estivale sans faire tourner les climatiseurs énergivores à plein régime : un soutien-gorge rafraîchissant. Le Bra Super Cool, au design baroque, contient un matériau qui, placé quelques heures au congélateur, gèle tout en restant doux, affirme l’entreprise. « Celle qui le porte ressent ainsi une sensation fraîche sur sa peau », a indiqué la firme dans un communiqué.
Pour renforcer cette impression, le soutien-gorge est aussi décoré d'une feuille de menthe qui dégage une odeur de fraîcheur et d'une traditionnelle clochette semblable à celles dont les sonorités résonnent aux abords des maisons en période estivale… Toutefois, cette tenue hors du commun, également constituée d'une minijupe au style imitant un store en bambou ou une moustiquaire, ne sera pas commercialisée.
Matériau froid, feuille de menthe et clochette : le soutien-gorge Bra Super Cool serait rafraîchissant mais Triumph Japan ne semble pas oser aller jusqu'à tenter la commercialisation. Il s'agit de motiver l'imaginaire pour trouver des idées nouvelles dans un mode de vie moins énergivore.
Matériau froid, feuille de menthe et clochette : le soutien-gorge Bra Super Cool serait rafraîchissant mais Triumph Japan ne semble pas oser aller jusqu'à tenter la commercialisation. Il s'agit de motiver l'imaginaire pour trouver des idées nouvelles dans un mode de vie moins énergivore. © AFP Photo/Yoshikazu Tsun
Les économies d’énergie : le premier des gisements inexploités
L'ensemble a été créé dans le seul but de montrer la nécessité d'être imaginatif pour minimiser l'usage de l'électricité alors que le Japon, privé de ses 50 réacteurs nucléaires depuis l'arrêt de la centrale de Tomari, risque de manquer partiellement de courant si chacun ne limite pas sa consommation électrique.
Toutes les centrales atomiques du Japon sont en effet désormais hors service, en raison des sessions de maintenance et de l'impossibilité de réactiver les réacteurs tant qu'ils n'ont pas franchi avec succès des tests de résistance face aux catastrophes naturelles et obtenu l'autorisation des élus locaux.
Ces obligations ont été décidées à la suite de l'accident de Fukushima consécutif au séisme et au tsunami qui ont dévasté le nord-est de l'archipel le 11 mars 2011. Le gouvernement nippon reconnaît que tout ou partie de l'été, généralement très lourd et chaud, devra être passé sans réacteur nucléaire. Il s'apprête en conséquence à annoncer des restrictions de distribution et consommation afin d'éviter les coupures inopinées à grande échelle.

Doit-on modifier génétiquement l’homme pour lutter contre le réchauffement climatique ?

Doit-on modifier génétiquement l’homme pour lutter contre le réchauffement climatique ?

L' article ci-dessous paraît ce lundi 17 septembre dans le nouveau numéro de la revue trimestrielle Usbek & Rica – à laquelle je collabore régulièrement – sous le titre "Tu seras un lilliputien végétalien, mon fils". Je remercie chaleureusement ce magazine de m'avoir autorisé à le reproduire ici. Usbek & Rica, dont le sous-titre est "Le magazine qui explore le futur", se trouve dans tous les bons kiosques et maisons de la presse au prix de 5 euros.

L'égoïsme est l'avenir de l'homme. Face au réchauffement climatique qui constitue un des plus grands défis collectifs de notre temps, la réponse des nations est un grand jeu de la patate chaude. Chacun a une excellente raison de demander à son voisin de faire l'effort le premier, qui parce qu'il a un niveau de vie à préserver, qui parce qu'il a une économie à faire décoller, qui parce qu'il a du pétrole à exploiter. Le protocole de Kyoto sur la réduction des gaz à effet de serre a échoué et son successeur est mort-né. Chacun préserve ses intérêts particuliers et tous foncent vers une fin de siècle à +2 ou +3°C et des siècles suivants encore plus chauds. A moins que...
Le scientisme est l'avenir de l'homme. Le sauveur s'appelle ingénieur. Nous avons (involontairement) manipulé le climat dans un sens, nous pourrions le manipuler dans l'autre. D'où la tentation de la géo-ingénierie, cette idée qui consiste à contrebalancer le changement climatique soit en ensemençant les océans en fer pour stimuler le plancton et lui faire engloutir plus encore de dioxyde de carbone, soit en vaporisant du soufre dans l'atmosphère afin qu'elle renvoie une partie des rayons solaires, ce qui aurait pour effet de faire baisser la température planétaire. Mais, outre que l'on voit difficilement qui pourrait décider, au nom de l'humanité entière, de mettre en œuvre ce genre de solution, les réticents sont nombreux qui se demandent si la potion ne s'avèrerait pas pire que le mal. Mais l'apprenti sorcier a d'autres tours dans son sac...
Le post-humanisme est l'avenir de l'homme. Pourquoi ne pas tenter la même démarche, non plus sur le système océan-atmosphère mais sur nous-mêmes ? La question a été posée au début de l'année dans un texte de trois philosophes-éthiciens publié sur Internet. S. Matthew Liao, Anders Sandberg et Rebecca Roache y expliquent que, dans la lutte contre le réchauffement climatique, il faut songer à une tierce voie : l'homo-ingénierie. Faisons évoluer artificiellement l'être humain pour qu'il consomme moins de ressources et que soit ainsi diminué son impact écologique. Première voie à explorer : tout comme le professeur Tournesol rend, dans Tintin et les Picaros, le capitaine Archibald Haddock allergique à toute forme d'alcool, on peut chimiquement faire en sorte de rendre écœurantes les protéines animales. Exit les élevages intensifs et leur cruauté, les pets et rots de vaches pleins de méthane, le défrichement de la forêt amazonienne pour faire pousser du soja transgénique destiné à nourrir les bêtes, le détournement des cultures et de l'eau au profit des animaux de boucherie. Mais il y a mieux encore...
Le nanisme est l'avenir de l'homme. Le métabolisme de base étant directement proportionnel à la taille, les petits consomment et dépensent moins de calories que les grands. Sélectionnons donc, par le biais du diagnostic pré-implantatoire, les embryons génétiquement prédestinés à devenir de petits adultes. Tu seras un lilliputien végétalien mon fils. Tu conduiras un pot de yaourt, tu vivras dans une maison de poupée, tu boiras moins, tu pisseras moins, tu feras tout moins. On baissera les panneaux de basket, la hauteur des filets de tennis, on réduira la taille des buts au football et la longueur des pistes d'athlétisme pour que le sprint dure toujours moins de 10 secondes. Le petit sera beau, exemplaire, sexy et les conseillers du président de la République se débrouilleront pour entourer le chef de l'Etat d'ouvriers plus grands que lui lors de ses visites dans les usines. Dans leur article, Liao, Sandberg et Roache imaginent aussi des traitements hormonaux destinés à susciter plus d'empathie et de comportements altruistes chez Homo sapiens, ce afin de l'inciter à penser davantage aux êtres vivants, humains ou pas, qui souffrent des agressions qu'il perpètre contre la nature. L'heure serait-elle donc aux hommes et femmes améliorés ?
Le darwinisme est l'avenir de l'homme. Pour Pascal Picq, paléoanthropologue au Collège de France, le concept d'homo-ingénierie « part du présupposé qu'on est arrivé à une espèce de terme, que l'homme ne peut plus évoluer. Elle oublie que l'évolution met en exergue des ressorts insoupçonnés, qui ne se sont pas encore révélés mais sont présents dans les potentialités de nos gènes. Cette approche de démiurge ou d'ingénieur veut améliorer l'homme au-delà de son état de nature mais elle risque surtout de conduire à une perte de diversité de notre espèce. » Même si on parvient à écarter la tentation eugéniste sous-jacente à l'homo-ingénierie, reste que cette démarche dans laquelle l'homme veut prendre en main de manière artificielle sa propre évolution témoigne d'une crainte troublante : nous avons peur de ne pas pouvoir nous adapter au monde que nous avons nous-mêmes créé.
Pierre Barthélémy (@PasseurSciences sur Twitter)

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

O Pastel de Nata


Le traditionnel "pastel de nata" sera-t-il l'emblème du Portugal dans le monde ?

Le Monde.fr avec AFP |  • Mis à jour le 
Un pastel de nata vendu dans l'établissement Nata Lisboa.

Chaque jour, des centaines de touristes se rendent dans une pâtisserie célèbre du quartier de Belem, dans l'ouest de Lisbonne, pour y déguster une des pâtisseries les plus traditionnelles du Portugal : le pastel de nata, cette tartelette à la crème brûlée. Réputée  pour confectionner les meilleures tartelettes du pays grâce à une recette tenue secrète depuis le XIXe siècle, la boutique a toujours refusé d'exporter sa spécialité. Motif invoqué :  le procédé de fabrication artisanal ne s'adaptait pas à une production de masse.

Seulement, ces dernières années plusieurs imitations du célèbre pastel ont commencé à voir le jour à l'étranger, avec des noms et des recettes souvent très éloignés de l'original. Le franchiseur portugais Be-business a eu l'idée d'une chaîne de cafés, appelés "Nata Lisboa", pour mettre en valeur l'art de vivrelisboète à l'international. La pâtisserie y serait réalisée uniquement suivant la recette artisanale.

PRODUIT TYPIQUE
L'idée a reçu en janvier dernier le soutien indirect du ministre de l'économie, Alvaro Santos Pereira. Devant une assemblée d'entrepreneurs, "Alvaro" a plaidé pour l'internationalisation des entreprises du pays, actuellement sous assistance financière, un remède face à la crise qui le frappe. Il a alors cité le pastel de natacomme exemple d'un produit typiquement portugais qui pourrait être vendu dans le monde entier, imitant ce qui a été fait avec "les hamburgers ou les donuts""C'est l'une des marchandises les plus emblématiques du Portugal et malgré son succès, pourquoi ne parvenons-nous pas à l'exporter ?" s'était-il alors interrogé.
Le premier établissement Nata Lisboa a ouvert ses portes dans le centre du vieux Lisbonne, en juin. Un endroit stratégique où se pressent de nombreux touristes."L'ADN de notre concept c'est la ville de Lisbonne, a expliqué M. Seabra, à l'origine du projet. Dans notre café, on trouve également plusieurs produits typiques, tels que la bica, l'expresso lisboète, ou encore la ginginha, une liqueur à base de cerises griottes."
Une dizaine de boutiques doivent voir le jour d'ici à la fin de l'année au Portugal. La prochaine étape sera l'ouverture d'un café à Paris, puis avant 2016 suivront leBrésil, l'Amérique du Nord et l'Asie Car, comme le clame le slogan : "The world needs Nata" ("le monde a besoin de Nata").

Platão e a Religião

Alegoria da Caverna

domingo, 16 de setembro de 2012

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L'Europe tentée par la fin du diktat de l'austérité


L'Europe tentée par la fin du diktat de l'austérité

LE MONDE |  • Mis à jour le 

En a-t-on fini du tout-austérité en Europe ? Après l'Espagne au printemps, lePortugal et peut-être la Grèce en octobre, l'un après l'autre, les pays en difficulté bénéficient d'un peu de mansuétude de la part de la zone euro pour assouplir le calendrier de leurs efforts budgétaires.

Vendredi 14 septembre, à Nicosie (Chypre), les ministres des finances de l'euro se sont dits prêts à accorder un an de plus au gouvernement portugais pourramener les déficits du pays en deçà de 3 % du produit intérieur brut (PIB) en 2014, et non plus en 2013. Placé sous perfusion internationale depuis plus d'un an, le Portugal fait, de l'avis général, son maximum pour respecter à la lettre le programme d'ajustement négocié avec ses bailleurs de fonds, le Fonds monétaireinternational (FMI), la Banque centrale européenne (BCE) et la Commission européennes.
"L'ajustement économique a lieu plus vite qu'escompté", se sont réjouis les grands argentiers, vendredi, tout en notant que les recettes fiscales du Portugal ont baissé davantage qu'attendu, en raison de la faible demande intérieure, alors que les dépenses publiques progressaient pour cause, entre autres, de chômage de masse. Pour eux, le pays doit donc bénéficier d'un peu de temps pour tenir ses objectifs budgétaires, sans prendre les mesures supplémentaires d'économies qui pourraient s'avérer fatales au retour de la croissance, après deux années de récession. "Si nous ne regardons que la consolidation budgétaire sans tenircompte du ralentissement économique, nous risquons de nous enfoncer dans la récession", observe le ministre belge des finances, Steven Vanackere, pourjustifier le nouveau pragmatisme des Européens.
Il s'agit d'une réelle rupture avec l'insistance mise sur la rigueur, voulue par Angela Merkel, depuis le début de la crise. Pour la chancelière allemande, l'austérité a longtemps été le seul moyen de régler les problèmes des Européens, pour réduire leur endettement excessif.

"OPTION ENVISAGEABLE"

Mais, aujourd'hui, elle lâche un peu de lest, pressée par les Etats du Sud, menacés d'une récession durable en raison des politiques d'austérité menées sous la pression des marchés. Depuis leur arrivée au pouvoir, Mario Monti, enItalie, et François Hollande, en France, ont beaucoup plaidé pour donner sa chance à la croissance.
Dans le même esprit, Christine Lagarde, la directrice générale du FMI, a suggéré vendredi de donner du "temps" à la Grèce : "Il y a plusieurs voies pour procéder à des ajustements, le temps peut être considéré comme une option envisageable",a-t-elle déclaré. Si rien ne sera tranché avant octobre, les responsables de la zone euro songent à suivre son conseil pour ne pas amplifier une récession qui annihile l'impact des efforts d'économies du pays.
Certains aimeraient élargir le mouvement, pour en faire bénéficier l'ensemble des pays de l'Union monétaire. Le centre de réflexion économique Bruegel doit présenter, mardi 18 septembre, une étude dans laquelle il préconise de reporterd'un an les objectifs de retour des déficits en deçà de 3 % du PIB pour tous les pays de la zone euro. Pour ces économistes, il est difficile pour un pays dedemander un tel report de manière unilatérale : il serait automatiquement sanctionné par les marchés. "Il est donc préférable d'alléger la pression collectivement pour contrer le ralentissement économique", justifie l'économisteJean Pisani-Ferry.
Cette option pourrait faire les affaires de la France. Depuis son élection, M. Hollande martèle son intention de ramener le déficit français en deçà des 3 % dès l'an prochain, comme promis par... Nicolas Sarkozy. Pour le ministre des finances, Pierre Moscovici, il s'agit de restaurer la crédibilité de Paris après des années de non-respect des engagements européens. L'Allemagne et la Commission l'incitent à tenir le cap : la question d'un assouplissement du calendrier français reste taboue.
Pour elles, il n'est pas question de faire preuve de souplesse à l'égard des Etats qui, comme la France, n'ont pas encore vraiment pris le tournant de la rigueur. "Il est crucial que chaque pays poursuivre le difficile travail de réformes structurelles et de consolidation budgétaire", a prévenu vendredi Olli Rehn, le commissaire aux affaires économiques.