Crise França revela orçamento mais duro em 30 anos, Ricos pagam imposto de 75%
O Governo socialista francês apresentou esta sexta-feira a proposta de Orçamento do Estado para 2013, que prevê um encaixe de 20 mil milhões de euros com novos impostos focados sobretudo nas grandes empresas e nos mais ricos. Os milionários vão estar sujeitos à polémica carga fiscal de 75%.
ECONOMIA
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O Executivo francês revelou hoje o seu orçamento mais duro em 30 anos, escreve o britânico Financial Times. O documento com as linhas mestras que guiarão o destino de França em 2013 inclui o controverso imposto de 75% para os rendimentos superiores a um milhão de euros, que estará no activo nos próximos dois anos.
No total, o Governo francês prevê arrecadar 20 mil milhões de euros através de novos impostos às grandes empresas e sobre os mais abastados. Tudo para cumprir a meta do défice de 3% no próximo ano, apesar do fraco crescimento económico.
O congelamento da despesa pública – excluindo o pagamento dos juros da dívida e de pensões – vai permitir uma poupança de 10 mil milhões de euros no próximo ano, que acresce à receita dos 20 mil milhões com os novos impostos. Além disso, Paris vai poupar mais 2,5 mil milhões de euros com a descida do limite aos gastos com a saúde para 2,7%.
Apesar disso, e tal como prometido pelo presidente François Hollande, a França foi em grande parte poupada dos cortes robustos nas despesas públicas, pensões e salários que foram impostos em outros países da zona do euro.
O ministro das Finanças francês, Pierre Moscovici, afirmou que este orçamento “sem precedentes” foi necessário para conseguir cumprir a meta do défice de 3%, acordada com Bruxelas para 2013, face aos 4,5% registados este ano.
No total, o Governo francês prevê arrecadar 20 mil milhões de euros através de novos impostos às grandes empresas e sobre os mais abastados. Tudo para cumprir a meta do défice de 3% no próximo ano, apesar do fraco crescimento económico.
O congelamento da despesa pública – excluindo o pagamento dos juros da dívida e de pensões – vai permitir uma poupança de 10 mil milhões de euros no próximo ano, que acresce à receita dos 20 mil milhões com os novos impostos. Além disso, Paris vai poupar mais 2,5 mil milhões de euros com a descida do limite aos gastos com a saúde para 2,7%.
Apesar disso, e tal como prometido pelo presidente François Hollande, a França foi em grande parte poupada dos cortes robustos nas despesas públicas, pensões e salários que foram impostos em outros países da zona do euro.
O ministro das Finanças francês, Pierre Moscovici, afirmou que este orçamento “sem precedentes” foi necessário para conseguir cumprir a meta do défice de 3%, acordada com Bruxelas para 2013, face aos 4,5% registados este ano.
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