EUA fazem malabarismo para não falharem pagamentos
por DN.ptHoje
Os EUA estão a adoptar medidas extraordinárias para garantir que o país não deixa de cumprir os seus compromissos para com os credores, a segurança social, o sistema de saúde ou até mesmo os salários dos militares. Em causa está o braço-de-ferro entre o governo do Presidente Barack Obama e o Congresso, dominado pelo Partido Republicano, à volta do orçamento de estado e do aumento do limite de endividamento.
O secretário do Tesouro, Timothy Geithner, enviou uma carta aos congressistas dizendo que as medidas extraordinárias permitem ganhar tempo até 2 de Agosto. Um desses malabarismos é a suspensão do investimento do governo centro em dois fundos públicos de pensões, escreve o jornal espanhol Público.
O limite de endividamento do país (94% do produto interno bruto) foi atingido ontem e sem uma autorização do Congresso para aumentar este tecto e sem as medidas extraordinárias deixaria de haver dinheiro para cumprir os compromissos. "Nem para a Segurança Social, nem para o programa público de assistência sanitária Medicare, nem para os salários do Exército, nem para pagar os juros da dívida que já está nas mãos de investidores de todo o mundo", salienta o Departamento do Tesouro no seu site.
Obama dramatizou sobre a hipótese de o Congresso rejeitar aumentar o tecto de endividamento, argumentando que seria uma catástrofe financeira pior que a crise que se iniciou em 2008 e que se veio a revelar a pior desde a II Guerra Mundial. "Levaria a que os investidores de todo o mundo duvidassem, pela primeira vez, que os EUA cumprissem os seis compromissos. E precipitaria uma crise financeira potencialmente mais severa que aquela da qual estamos a tentar sair", vincou Obama à CBS.
Palavras que servem para pressionar a maioria republicana no Congresso, que só aceita aumentar o limite de endividamento em troca de cortes draconianos nos gastos do estado e não admite quaisquer aumentos de impostos, nem mesmo anulando os créditos fiscais que o governo anterior concedeu aos contribuintes com maiores posses.
O mercado não espera uma falha nos pagamentos dos EUA, devido à capacidade destes em emitirem mais moeda, mas as agências de notação financeira já colocaram o país sob perspectiva negativa, o que pode fazer disparar os juros e aumentar ainda mais os custos de financiamento.
O limite de endividamento do país (94% do produto interno bruto) foi atingido ontem e sem uma autorização do Congresso para aumentar este tecto e sem as medidas extraordinárias deixaria de haver dinheiro para cumprir os compromissos. "Nem para a Segurança Social, nem para o programa público de assistência sanitária Medicare, nem para os salários do Exército, nem para pagar os juros da dívida que já está nas mãos de investidores de todo o mundo", salienta o Departamento do Tesouro no seu site.
Obama dramatizou sobre a hipótese de o Congresso rejeitar aumentar o tecto de endividamento, argumentando que seria uma catástrofe financeira pior que a crise que se iniciou em 2008 e que se veio a revelar a pior desde a II Guerra Mundial. "Levaria a que os investidores de todo o mundo duvidassem, pela primeira vez, que os EUA cumprissem os seis compromissos. E precipitaria uma crise financeira potencialmente mais severa que aquela da qual estamos a tentar sair", vincou Obama à CBS.
Palavras que servem para pressionar a maioria republicana no Congresso, que só aceita aumentar o limite de endividamento em troca de cortes draconianos nos gastos do estado e não admite quaisquer aumentos de impostos, nem mesmo anulando os créditos fiscais que o governo anterior concedeu aos contribuintes com maiores posses.
O mercado não espera uma falha nos pagamentos dos EUA, devido à capacidade destes em emitirem mais moeda, mas as agências de notação financeira já colocaram o país sob perspectiva negativa, o que pode fazer disparar os juros e aumentar ainda mais os custos de financiamento.
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