quinta-feira, 12 de maio de 2011
A Crise Não Afecta Toda a Gente do Mesmo Modo... e o FMI sabe isso
As desigualdades aumentaram em 10 pontos percentuais, em Portugal, desde o início da crise. Segundo um relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI), Portugal vai estar, ainda, em recessão, nos dois próximos anos.
A subida do desemprego aumentou as desigualdades em dois por cento nos 17 países da zona euro, segundo o relatório sobre as perspectivas económicas para a Europa do FMI.
Apesar disso, em Portugal, na Grécia, na Espanha e na Irlanda, a subida foi bem mais avultada, sendo que atingiu os 10 por cento.
Segundo o relatório do FMI, com as perspectivas de aumento do desemprego, que, em Portugal, deve chegar aos 13 por cento em 2013, além da austeridade, os países periféricos da zona euro devem implementar reformas estruturais nas suas economias e mercados de trabalho.
No campo do crescimento económico, a instituição mantém as previsões feitas em Abril para Portugal. Assim, o FMI acredita que o país vai assistir a uma contracção do PIB de 1,5 por cento, em 2011, e de 0,5, no ano seguinte.
Recorde-se que a Troika, composta por FMI, Banco Central Europeu (BCE) e Comissão Europeia, que esteve em Portugal a negociar o pacote de ajuda externa, prevê uma recessão da economia portuguesa de 2 por cento, em 2011 e em 2012.
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