sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O TERRORISMO de PPC

O governo de Portugal escolheu a via do terrorismo.
O 13º mês de vencimento corresponde a uma rectificação do salário anual, em resultado da decisão de os salários passarem de semanais a mensais. Com efeito, o ano tem 52 semanas, mas só tem 12 meses. 12 meses vezes 4 semanas dá 48 semanas: faltam, portanto 4 semanas, isto é, um mês. O 13º mês corresponde à rectificação desta anomalia. Outra solução seria pagar salários diferentes em cada mês, em função do número de semanas de cada um.
A suspensão do pagamento do 13º mês aos funcionários públicos significa, na prática, que os funcionários públicos gozarão um mês de férias não pagas. Por outras palavras, cortar o 13º e o 14º mês significa na prática não pagar o mês destinado às férias dos trabalhadores.
As medidas anunciadas por PPC, para o orçamento de 2012, correspondem a uma estratégia terrorista condenável. Dizer que aculpa é dos outros, do anterior governo, por exemplo, é só uma das modalidades mais primitivas de terrorismo, na medida em que coloca os problemas como dados e não como problemas a equacionar e a resolver. Esta forma de terrorismo deveria implicar prisão efectiva do responsável durante toda a legislatura, para a qual tivesse sido eleito.

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