sábado, 22 de fevereiro de 2014

Escrevida IV de CHAPLIN - Excertos de entrevista JB - Chaplin. O novo hino e o mesmo estandarte da Troika (para começar)


  • "O hino oficial da Troika sempre foi ignorado. Revelo-to agora, para que saibas: Benvindos a Beirais, Ai, Ai, ai, era este o seu hino oficial. O seu estandarte era e continua a ser um pano preto bifurcado com uma caveira no centro. Sabe-se, agora que, por razões compreensíveis, a Troika alterou o seu hino oficial para: Vou-me embora, vou partir, mas tenho esperança de pôr uma praça portuguesa a arder como na Ucránia. Percebe-se a ideia:
    • as exportações não aumentaram tanto como diz o governo; o que diminuiram foram as importações, por falta de dinheiro dos portugueses.
    • a dívida aumentou.
    • a recessão mantém-se: o crescimento em 2013 é negativo; em três anos de governação PSD/CDS a recessão ficou em 5.8%. É muito. A riqueza em Portugal não pára de diminuir.                
      •                   Nada disto deveria, no entanto, ser uma boa razão para incendiar uma praça portuguesa, propondo uma redução de salários. É preciso ter juízo. Embora o objetivo pareça ser o de pôr isto a arder, a Troika deveria saber que aquilo que os portugueses mais aproximam de uma guerra civil é um jogo de futebol. E este conhecimento da alma portuguesa deveria ser suficiente para os fazer desistir. Não desistem, porque contam com a preciosa colaboração dos próprios governantes portugueses que, habituados a odiar com tiques colonialistas a Nação portuguesa e o Estado português, vão acabar por fazer o que lhes é pedido. Pode não arder praça nenhuma, mas isto vai ficar uma lástima. Vou-me embora, vou partir, mas tenho esperança de pôr uma praça portuguesa a arder como na Ucránia".
  • "Vítor Gaspar revelou ser um admirador de Isaiah Berlin na apresentação pública do seu livro. O que tem piada é que Passos Coelho recusou no seu congresso a acusação de neo-liberal. saberão eles do que estão a falar? O gaspar deve saber..."
  • " Os espetáculos dos media (sobretudo da televisão) parecem festinhas de infantário, com apresentadoras que chiam como eixos ensebados da rodas de carros de bois, e apresentadores, cuja voz parece o crepitar de vimes secos na lareira."


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