Já sabíamos que o ministro da educação, sempre que lhe passava pela cabeça resolver um problema, decretava um exame. Exames aos alunos, exames aos professores, e é de prever a imperativa necessidade de ele decretar exames a ele próprio. Também sabemos que, para ele, ensinar não é coisa importante. Os exames resolvem tudo o que interessa.
Aqueles românticos empedernidos que, numa deplorável linguagem de eduquês, defendem que, antes de fazer exames, os alunos devem ter condições para aprender, estão irremediavelmente ultrapassados pelo iluminismo ofuscante do senhor ministro.
Mas, se, antes, esta era uma ideia que nós próprios podíamos inferir das ações deste maravilhoso ministro, agora, é ele próprio que assume a sua tese. Decidiu ele, então, que o ensino de Inglês será facultativo no 1º ciclo. Em contrapartida, todos os alunos farão exame de 9º ano. Milagreiro ou não?
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