É sabido que no estudo sobre o impacto do endividamento dos Estados no crescimento económico, os autores da "Bíblia da austeridade" manipularam os dados a favor da sua tese, retirando dos seus cálculos países como a Áustria, a Dinamarca, o Canadá, a Austrália. Bastaria que os incluíssem, como foi feito por Thomas Herndon, Michael Ash e Robert Pollin, para se perceber que a sua tese não estava certa. Gaspar escreveu o prefácio do livro, onde os mesmos autores expõem a mesma tese, de honestidade intelectual, no mínimo, discutível.
Quem quiser aprofundar esta questão poderá ler o seguinte artigo:
"Does High Public Debt Consistently Stifle Economic
Growth? A Critique of Reinhart and Rogo"
de Thomas Herndon, Michael Ash, Robert Pollin
Abril 15, 2013, Universidade de Massschussets, Working Papers Series, nº 322
Governo Gaspar ajusta contas com PS em prefácio da 'Bíblia da austeridade'
O ministro das Finanças, Vítor Gaspar, escreveu o prefácio da versão em português da obra de Kenneth Rogoff e Carmen Reinhart, conhecida como a ‘Bíblia da austeridade’, e no texto aproveita para ironizar e dar lições ao PS do passado, liderado por José Sócrates, conta esta sexta-feira o semanário Sol.
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