Os critérios de avaliação dos professores
José Matias Alves
Tem estado na agenda da discussão em determinados círculos de professores o projecto de regulamentação da avaliação de desempenho, e sobretudo, as grelhas que estruturam e regulam a acção, o olhar, o juízo de valor, a classificação numa escala de 1 a 4.
É muito importante que os professores analisem essas grelhas e tomem posição. Para a análise podemos dispor de vários referenciais. Neste caso, convoco os definidos pelo The Joint Committee on Standard for Educational Evaluation que estabelecem quatro categorias e 21 critérios que devem ser tidos em conta.
Na primeira categoria - Critérios de propriedade (adequação)- os requisitos a considerar têm a ver com a dimensão ética, a promoção do bem-estar dos intervenientes, a transparência de processos e resultados, a honestidade, a consideração e a cortesia, e a preocupação pela promoção da auto-estima e da motivação dos avaliados.
Na segunda categoria - Critérios de utilidade – importa considerar que a avaliação faculte informação fidedigna, pertinente, construtiva e ao serviço da melhoria dos desempenhos.
Na terceira categoria - Critérios de exequibilidade – não se pode deixar de considerar a viabilidade, a economia, a relação custo/benefício.
E, por fim, na quarta categoria, os Critérios de Rigor. A avaliação tem de ser válida, fiável, contextualizada.
Seria bom que houvesse tempo e sensatez para alterar tudo o que é não adequado, não exequível, não consistente, não justo. Até porque há alternativas.
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