Quase 800 milhões será o proveito que o Estado tirará do imposto extraordinário sobre o subsídio de Natal. Poderá ser um pouco menos, se os trabalhadores por conta própria (que passam recibo verde) conseguirem dar a volta ao texto).
Já se sabe, afinal, para que vai servir esse imposto extraordinário:
- 50 ou 60 milhões (mais ou menos) destinam-se a reduzir o défice original;
- 700 milhões (mais ou menos) destinam-se a reduzir o défice artificial criado pela redução da Taxa Social Única.
Em resumo, não só pagamos as dívidas com juros (e que juros!), como para as pagar ainda temos de contribuir com mais dinheiro para o orçamento geral da União, através do aumento do IVA. Por seu turno, o financiamento da União para investimento (fundos estruturais) implicam que, por via do sistema de cofinanciamento, Portugal tenha de se endividar ainda mais, se quiser aceder a eles, e assim sucessivamente.
Nem todos perdem nesta roleta russa viciada.
Mas serei só eu a ver as coisas deste modo?
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