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RESUMO
O Governo britânico publicou a sua resposta ao relatório do Comité para a Educação e Formação, a respeito da educação especial em 11 de Outubro de 2006.
Define o plano de acção que pretende pôr em prática, nos próximos três anos, na sequência das conclusões desse relatório. As acções prioritárias situam-se no domínio da formação, com os seguintes compromissos:
- continuar a trabalhar com a Agência de Formação e Desenvolvimento das Escolas para melhorar a formação inicial dos professores
- dar prioridade à formação profissional contínua destinada a responder às necessidades educativas especiais e/ou deficiência
- implementar, a partir de 2006/2007, um plano de formação contínua nos seguintes domínios:
- fala, linguagem e comunicação (SLCN) e dislexia (a separação é feita no relatório)
- perturbação do espectro autista (ASD)
- dificuldades de comportamento, emocionais e sociais (BESD)
- dificuldades de aprendizagem moderadas (MLD)
Será reforçado o papel dos coordenadores de educação especial nos estabelecimentos de educação.
Será reforçado o papel das autoridades locais de educação na gestão das questões que dizem respeito às necessidades educativas especiais e/ou deficiência. (os termos aqui usados são os do relatório).
Talvez não fosse mau o Governo português aprender alguma coisa com os governos mais experientes e sobretudo com governos que governam países onde a autonomia das escolas corresponde à história das próprias escolas. Parecem ter menos preconceitos..., e aceitam mais facilmente a ideia de haver áreas prioritárias de intervenção para as quais as escolas não estão tão preparadas como seria de supor.
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